Todos sabemos que a democracia, cuja melhor definição histórica é o “governo do povo, para o povo e pelo povo”, teve início nas cidades-estado gregas, especialmente Atenas, alguns séculos antes da era cristã. O povo reunia-se em praça pública e tomava as decisões, por maioria, levantando o braço quando de aprovação. Com a evolução da humanidade sofreu suas transformações, tornando-se democracia direta e democracia representativa. Viu-se eivada de vícios e distorções também. Tanto a democracia direta quanto a representativa tem sido resultado de eleitores que acabam elegendo representantes, nem tanto despreparados, até mais do que isso, representantes mal preparados. Vejamos, no mundo nos é apresentada a democracia norteamericana como modelo, onde os irmãos do norte, apresentando-se como “xerifes do mundo”, invadem outros paises. O custo é incomensurável em vida e bens, estes em – “quinhentos milhões de dólares por dia”. No Brasil a democracia vem tendo arranhões no curso de seus 500 anos, com a escolha de maus representantes, com a corrupção desenfreada, verdadeiramente pandêmica, com o empreguismo, com os supersalários, com a distribuição de verbas públicas sem prestação de contas, com os movimentos sociais de entidades ilegais, com invasões de terras ao arrepio do direito de propriedade, com o estímulo oficial à homofobia, entre outros. Concluamos que a democracia não tenha custos, mas os ônus, quando desvirtuada são estratosféricos.
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