terça-feira, 17 de abril de 2012

E as reformas, “presidenta” Dilma?

Sabemos, de fonte própria, que a “presidenta” Dilma (é assim que ela gosta de ser chamada), até aqui tem se dedicado, quase integralmente às tarefas de fechar os “ralos” da corrupção e a infindável rifa dos cargos entre os diversos partidos da base aliada, sempre sedentos e famintos.  De certas feitas até temos tido pena dela, quanto nutrindo algum carinho, vendo-a enérgica, limpando os CCs dos corruptos, embora, açodadamente tenha defendido Antonio Palloci (casa civil) e Alfredo Nascimento (transportes), dizendo: “ambos são da minha confiança”.   Tudo bem, perguntamos: e as reformas?  O PT que sempre foi reformista, opositor contundente, que sempre criticou as velhas estruturas”, onde está? Será que se perdeu nas veredas palacianas? Será mesmo que o poder muda a cabeça dos políticos?  A refoma tributária já devia ter vindo ontem.  Temos os impostos mais escorchantes do planeta.  Até mais do que países que estão em guerra, que mantém colonialismo, que mantém gigantescas despesas militares. Não sobreviveremos, como nação, enquanto o que nós compramos é mais caro e o que nós vendemos é mais barato.  Verdadeiramente, não entendemos como podemos abastecer na vizinha “Santo Tomé”, lá com os “hermanos”, a R$1,90 o litro, e para cúmulo, num flamante “Posto Petrobrás”.   E a reforma política?  O pluripartidarismo (tem siglas que nem sabemos o que dizem), transformou-nos num verdadeiro “mercado persa, na briga pelos cargos. Por fim, salientemos: “os maus eleitores elegem os maus políticos”. E, arrematemos com Arnold Toynbee: “o maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que serão governados pelos que se interessam.”

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