terça-feira, 17 de abril de 2012

Violência & Impunidade

Estes fenômenos sociais, eminentemente negativos, estão atrelados a uma crescente deseducação e falencia da estrutura familiar.  No momento em que a sociedade vê-se acuada, brandindo por normas mais rigorosas, que a escola e o lar, a oportunidade de trabalho acenem para o jovem para que não descambe pelo despenhadeiro da marginalidade, o que vemos? Os próprios poderes públicos também enveredando pelos caminhos da ilegalidade, da corrupção, altos funcionários públicos (ministros até) misturando o público com o particular.  Acontece de verdadeiras quadrilhas estarem enquistadas na função pública, cuja punição maior é a perda do posto, ficando inelegíveis por três a oito anos, sem ter que devolver o prejuízo a que deram causa, assevere-se “sem cadeia”. Além disso, recebem tapinhas nas costas, com lamúrias dos chefes, especialmente “ex-presidente e presidenta”, os quais bateram pé até o último instante – “fulano de tal tem minha confiança”.  Segue-se a destituição, fruto de acanhado clamor público, motivado por denuncias da imprensa descomprometida e mais corajosa.   As normas legais tem de ser endurecidas. O apenado, somente pode voltar ao convívio social, após provar bom comportamento, ocupação definida e indenização dos custos que tenha gerado ao Estado e  à(s) vítima(s). O apenado no sistema atual, tem um dia de pena diminuido para cada três dias trabalhados.  A recíproca deve ser verdadeira. Um dia de aumento de pena para cada três não trabalhados.  A inimputabilidade penal até os dezoito anos, ao invés de proteger o jovem, está blindando a marginalidade. Os arrastões de infantes são a perpectiva do amanhã – estaremos refens da nossa própria incapacidade de solucionar o combate à criminalidade no nascedouro. 

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