terça-feira, 17 de abril de 2012

Secas e enchentes

O Brasil, por ser um país continental, sofre as oscilações climáticas que caracterizam as seguintes classificações: Equatorial, tropical, tropical de altitude, tropical atlântico ou tropical úmido, subtropical e semi-árido.  As chuvas que hoje fazem falta ao extremo sul, fustigam o sudeste e o leste.  Está na hora dos setores públicos e privados de se organizarem. O uso da água, simplesmente, faz-se indispensável para a vida (o corpo humano tem 80% de água, o leite 88%, os vegetais 90% e a cerveja  entre 90 e 95%).  Os recursos hídricos devem ser administrados racionalmente, sejam no excesso, sejam na falta. As reposições  das matas ciliares, da proteção das nascentes, do desassoreamento do leito dos rios, a retirada das populações ribeirinhas de zonas alagadiças, de encostas que levem a deslizamentos ou desmoronamentos, são medidas que urgem.  A reposição florestal de 20% das propriedades rurais não pode sofrer mais delongas.  Simplesmente não existem alternativas.  De outra feita, as secas ou estiagens tem de serem administradas. Elas fazem parte da natureza.  Todo produtor rural tem que irrigar um mínimo de sua propriedade.  O risco de perda total de uma safra pode levar à inviabilidade do negócio.  De resto lembremos, as reposições na natureza normalmente são lentas, uma chuva copiosa, hoje, pode levar até 30 anos para alimentar os lençóis subterrâneos, dentre os quais nosso precioso “Aquífero Guarani”.  

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