terça-feira, 17 de abril de 2012

Povo ferido de morte.

      O diário de maior circulação do Rio Grande do Sul “ZERO HORA”, passou a publicar radiografia da desumana condição social de nossos índios. As informações estão apenas constatadas. Já as sabíamos, do absurdo que tem sido a atuação das FUNAI, ANAI, etc.  Órgãos (ir)responsáveis pelo setor (política indigenista). Em nome  da tradição, da preservação dos costumes, para que não percam suas identidades, mantêmo-los “aculturados” por decisão constitucional. São “relativamente capazes” e suas terras são “reservas federais”. Não existe estupidez maior.  Dentre os 512.000 índios do Brasil de hoje, 6.000 cursam ensino superior (direito,agronomia, magistério, etc.).  Ocupam 1/8 da área geográfica brasileira (1.069.424 km2), abrigando 512.000 índios (2 habitantes/km2).  Perganta-se: Qual a razão de não integrarmos nossos índios ao processo de desenvolvimento?   As reservas seriam municípios, pertencentes, de fato e de direito, aos seus ocupantes.  O cacique seria um prefeito, com mandato eletivo e sujeito à legislação comum, fiscalizado por um conselho tribal (câmara de vereadores) e tribunal de contas do estado em que fosse sediado. Dveriam ser treinados para “peixar” os rios, florestar, reflorestar, preservando fauna e flora.  Seriam agricultores e pecuaristas. Teriam renda própria, financiados pelos órgãos de fomento e com apoio tecnológico. Não temos dúvidas de que seriam maior e mais eficientes investimentos do que a distribuição de terras para os ditos “sem-terra”. Fracasso de governos caolhos. Verdadeira “queima de pólvora em chimangos”.  O cacique “Sepé Tiaraju”, afabetizado, era comerciante de couros e graxa bovina com a Espanha. Para arremate, argumentemos: o cacique Marcos Terena, PHD em sociologia pela Universidade de Sorbonne, na França (com frequencia escolar), ao invés do DN Luiz Inacio, agraciado com o título de “doutor honoris causa” pela Universidade de Coimbra, Portugal (mais uma de português), falando, fluentemente 4 idiomas, deveria ser o presidente da FUNAI.  Este órgão, criado em 1967, teve, desde então, 32 presidentes, todos “branquelas”.  Assim sendo, segundo a ótica dos colunistas, o problema estaria resolvido, expurgando-se a “miséria” do meio indígena.

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