A extensão continental, o índice de chuvas, o clima diversificado, sem os extremos das geleiras e das regiões desérticas, sem falarmos num povo que pode e necessita trabalhar, aliando-se, mais do que tudo, à fome mundial, faz de nós brasileiros, uma Nação com vocação eminentemente agrícola. É certo que no curso dos nossos cinco séculos de Brasil, muito pouco se tem feito pela agricultura (diga-se lavoura e pecuária). O Ministério da Agricultura e as Secretarias de Estado, estas a nível provincial, sempre colocaram a atividade agrícola num plano inferior, abaixo da indústria, do comércio e dos serviços. Fazem-se prementes políticas agrícolas de longo prazo, envolvendo todas as partes, desde o produtor até os mercados de consumo. A nossa produção primária, com condições favoráveis, colocará, no mínimo, farta alimentação na mesa do consumidor mundial. Nem é preciso dizer que as regras do jogo tem de ser honestas. Esses exemplos que grassam por aí, como “reforma agrária” eleitoreira, onde o que mais interessa é o voto dos “assentados” ou na fila para receber um pedaço de terra (diga-se “sítio”), sem interessar se vão produzir ou não. No caso não. A ficsalização tem de ser intensa. Não é admissível os chamados “tigres de papel”. A Cooperativa Tritícola de Santiago é o exemplo mais latente. Não é possível a lavoura orizícola produzir abaixo do custo. Não é possível insumos agrícolas por preços inferiores nos paises vizinhos. As fontes de abastecimento são as mesmas. Por final, dentre tantos brados de alerta, assevere-se – “indústrias agrícolas brasileiras (gauchas), estudam transferência do parque fabril para a Argentina e para a própria China”. O dragão gigante que desperta.
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