sexta-feira, 20 de abril de 2012

A vocação agrícola do Brasil

A extensão continental, o índice de chuvas, o clima diversificado, sem os extremos das geleiras e das regiões desérticas, sem falarmos num povo que pode e necessita trabalhar, aliando-se, mais do que tudo, à fome mundial, faz de nós brasileiros, uma Nação com vocação eminentemente agrícola.   É certo que no curso dos nossos cinco séculos de Brasil, muito pouco se tem feito pela agricultura (diga-se lavoura e pecuária).    O Ministério da Agricultura e as Secretarias de Estado, estas a nível provincial, sempre colocaram a atividade agrícola num plano inferior, abaixo da indústria, do comércio e dos serviços.   Fazem-se prementes políticas agrícolas de longo prazo, envolvendo todas as partes, desde o produtor até os mercados de consumo.   A nossa produção primária, com condições favoráveis, colocará, no mínimo, farta alimentação na mesa do consumidor mundial.   Nem é preciso dizer que as regras do jogo tem de ser honestas.    Esses exemplos que grassam por aí, como “reforma agrária” eleitoreira, onde o que mais interessa é o voto dos “assentados” ou na fila para receber um pedaço de terra (diga-se “sítio”), sem interessar se vão produzir ou não.    No caso não.      A  ficsalização tem de ser intensa.   Não é admissível os chamados “tigres de papel”.     A Cooperativa Tritícola de Santiago é o exemplo mais latente.     Não é possível a lavoura orizícola produzir abaixo do custo.    Não é possível insumos agrícolas por preços inferiores nos paises vizinhos.   As fontes de abastecimento são as mesmas.   Por final, dentre tantos brados de alerta, assevere-se – “indústrias agrícolas brasileiras (gauchas), estudam transferência do parque fabril para a Argentina e para a própria China”.    O dragão gigante que desperta.    

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