O legislativo santiaguense, fazendo ouvidos moucos à opinião pública, aumentou o número de vereadores no legislativo santiaguense de 10 para 13 cadeiras. Não se pode dizer que foi na calada da noite, já que a reunião se deu na tarde da segunda-feira passada. Mas, concordemos, fê-la de afogadilho. A opinião pública se posicionava contra o aumento de cadeiras que representava, a um só tempo, aumento considerável de despesas, sem qualquer garantia de resultados positivos. A Câmara Municipal de Vereadores de Santiago, ao construir instalações confortáveis, com dinheiro público, poderia ter usado, aliviando os cofres municipais, de mais parcimonia, mantendo as atuais 10 cadeiras. É certo que nossos líderes, assim agindo, estejam apostando na curta memória popular. Daqui a um ano tudo isso cairá no esquecimento do eleitorado. Ademais, já deveremos estar ultrapassando 50 mil habitantes, possibilitando uma câmara com 15 vereadores, já na próxima legislatura. Afinal, quanto mais vereadores, maiores serão os pedidos de colocação de bicos de luz, de tubos para bueiros. “Sem eles a administração nada fará.” Em nossa próxima coluna, Tita e Edison, deveremos provocar nossos estudiosos da Revolução Farroupilha, especialmente no que concerne à tocaia dos “lanceiros negros”, em Pinheiro Machado (Arroio dos Porongos), em 14.11.1844, quando, em conluio engendrado, ao que parece, por David Canabarro e Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), 100 lanceiros negros foram mortos, tendo sido previamente desarmados pelo comando, facilitando o ataque dos imperiais, diga-se, “de tocaia” (covardemente).
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