Em 1973 teve início a execução das obras da hidrelétrica de Itaipu, na divisa do Brasil com o Paraguai. O capital inicial foi bancado pelo Brasil (cem milhões de dólares), bem como o financiamento do mega projeto (trinta bilhões de dólares). Após a construção de Itaipu, onde chegaram a trabalhar 80 mil operários (a maioria brasileiros, por exigir mão-de-obra qualificada), o Paraguai firmou acordo com o Brasil, recebendo metade do empreendimento, subestações e rede de transmissão, gratuitamente, ficando, em contrapartida, obrigado a vender a energia excedente (45%), pelo prazo de cinquenta anos, devendo expirar em 2023, cujo valor anual era de 120 milhões dólares. Ao apagar das luzes do governo Lula, a compra da energia excedente foi majorada para 360 milhões de dólares. Não houve contrapartida dos paraguaios (“brasileiro é bonzinho”). Do contrário, o Paraguai prima pelo comércio dos carros roubados no Brasil, tráfico de entorpecentes, armas e contrabando. Atualmente vemos brasileiros que foram atraidos para plantar soja no Paraguai, em número de 400 mil, aproximadamente, sendo agredidos fisicamente, perdendo plantações, casas, máquinária agrícola para 400 mil paraguaios “sem-terra”, denominados “carperos”. Alías, treinados e estimulados pelos exemplos brasileiros (MST). O governo brasileiro está perdido, não sabe se protege os brasileiros esbulhados no Paraguai, ou “deixa estar para ver como é que fica”, considerando o que dizia o presidente Lula – “os paraguaios estão exercitando o direito de cidadania.”
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