terça-feira, 17 de abril de 2012

Sim, nós podemos


Após muito refletirmos sobre o estágio de civilização em que nos encontramos no Brasil, conjeturamos – tudo é difícil, os obstáculos a serem transpostos fazem-se “encordoados que nem teta de porca”, diz o gaúcho. É verdade que os problemas foram e são criados por nós mesmos, a quem cabe o óbice de os dirimir. Praticamos verdadeiras cusparadas para cima. Quase que temos de partir do zero. A ética tem de ser buscada nos bancos escolares, dentro da própria casa. As atuais gerações veem-se conspurcadas por toda a sorte de atos de corrupção, má gestão da coisa pública, inchaço das repartições, excesso de funções.O respeito pela coisa pública, a vontade de que o bolo seja repartido, de forma honesta e inteligente, entre todos os comensais,  tem de ser demonstrado desde os albores da vida. Ninguém nasce ladrão, nem bandido. Partamos da inocência infantil. A consciência do voto, da responsabilidade em eleger o melhor na função pública, de que o interesse público e o particular são misturas heterogêneas – não podem se misturar. A fraternidade tem de existir na sua plenitude. Não pode existir o Brasil dos mais felizes e dos infelizes. A falta de preparo dos mestres, de remuneração condigna. Do horário integral para o alunado (administração do currículo num turno e cumprimento das tarefas no outro). Saúde, segurança, ocupação em todos os níveis, onde o desempregado seja processado por vadiagem. Em suma, um país gigantesco, onde a mãe-natureza, também, colocou de forma também gigantesca, toda a sorte de benesses ao nosso alcance. Vamos privilegiar uma atividade agrícola, com inteligência, com honestidade,gerando alimentos, não só para o povo brasileiro, mas para uma população de 1bilhão de famintos no mundo inteiro. Vamos tecnificar o conhecimento do jovem, preparando-o, desde os albores, para o mercado de trabalho. O puro academicismo não pode ser a regra. Continuamos a enfatizar: ”O gigante adormecido” deve acordar, preferentemente, ontem. Deixemos de ser a ultrapassada locomotiva a vapor, a qual produz cem por cento de energia, mas, aproveita somente trinta. Ou um automóvel que tendo cinco marchas só usa primeira e segunda, perdendo o benefício da otimização, perdendo energia e tempo de uma só vez. 

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