Era uma vez um viandante, seguindo por uma poeirenta estrada, montando um pequeno burrico. Ao passar por caminhantes, ouviu a censura: “É um desalmado, onde se viu exigir tanto do pequeno burrico?” Não teve dúvidas, boleou a perna, apeou-se, e seguiu a pé, puxando a animália, seguindo lado a lado. Não muito depois, aproximando-se de outro grupo de traseuntes, ouve nova admoestação: “É tão burro quanto o outro, não aproveitando a montaria.” Atormentado pelas críticas, o viandante, decidiu-se rápido. Ergueu o burrico nas costas e seguiu a caminhada, prometendo não satisfazer as críticas. É o que está acontecendo em Santiago. Nada satisfaz os críticos contumazes da administração municipal. Era preferível o calçamento das vias urbanas com paralelepípedos, pois o asfaltamento levou à contratação de financiamentos. Ou a Prefeitura Municipal devia usar o gordo orçamento para custeio das obras. E a urbanização das ruas centrais, a racionalização do estacionamento, a renovação maciça dos equipamentos para obras rodoviárias? Se a preocupação quanto aos financiamentos das obras, inalcansáveis pelos números do tesouro municipal, que se conformem. O prefeito Ruivo já se programou para pagar os empréstimos nos próximos quatro anos de gestão municipal. E que faça mais dívidas. Que alavanque o desenvolvimento de Santiago.
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