Estamos em encruzilhadas da vida nacional e os caminhos a seguir não admitem contemporizar. A reforma política talvez seja o “calcanhar de Aquiles”.Essa parafernália de clubes políticos, antes ditos partidos, estão a um só tempo, engessando o governo federal. E, para vergonha internacional, pasmem leitores, nesses onze meses de governo, levou à queda de ministros acusados de corrupção (Antonio Palocci, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi, Pedro Novais, Orlando Silva e Carlos Lupi). Essa é a herança passada por Lula para a presidente Dilma. Mesmo, após escandalosas denúncias da imprensa (ainda é o que resta de positivo neste país), os corruptos foram blindados por Lula, pela “tropa de choque” no Congresso Nacional. Até por amolecimento do judiciário onde se salienta a dificuldade em julgar a lei da “ficha limpa”, não só definindo inelegibilidades para os corruptos, para os indiciados em crimes, tanto quanto determinando a perda dos cargos, proibição de disputa de postos eletivos, bloqueio dos bens desviados, devolução dos mesmos e, saliente-se – “cadeia”. Veja-se o absurdo, a presidente Dilma pediu ao renunciante ex-ministro Carlos Lupi que indicasse o sucessor com urgência. Perguntamos: Será que continuamos com cara de bobos? A presidente Dilma é fruto do esquema. Todo o ministério encontra-se sob suspeita. Não sabemos até onde vai a personalidade dela, tentando desvencilhar-se dos sanguessugas políticos, administrando livremente, com equidade, com honestidade, com foco total no desenvolvimento e no bem estar do povo brasileiro. Que ela faça jus ao aprendizado que teve aqui no Rio Grande. Diz o ditado: “Dize-me com quem andas e direi-te-ei quem és.”
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