Amanhã, 31 de março, decorrem 48 anos da deposição do expresidente João Marques Belchior Goulart (“Jango”). A maioria da população, hoje, essencialmente formada por jovens, pouco ou quase nada sabe daquele episódio, onde parte considerável da opinião nacional, com o apoio das forças armadas, destituiram o então presidente. Em 1962, com a renúncia do presidente Jânio Quadros, asssustado com a própria sombra “(forças ocultas”), deveria assumir o vice, carinhosamente chamado “Jango”, gaúcho ali de São Borja. As oposições se mobilizaram para impedir a natural sucessão. A maioria do povo brasileiro, na época, entendeu que deveria acontecer a substituição democrática, o que aconteceu. “Jango”tinha o direito de mostrar o que pretendia propor ao país, mesmo correndo o risco de errar, o que aconteceu, sendo deposto em 31 de março de 1964, através de lideranças políticas, respaldadas pelas forças armadas. Mais que proposta, a imposta “República Sindicalista”, acreditávamos ser com fins eleitoreiros, deveras perigosa para o desenvolvimento harmônico da Nação Brasileira. A maioria do povo apoiou e se seguiram os governos militares, com eleições indiretas (colégio eleitoral formado por senadores e deputados federais). A “República Sindicalista”visava, também, mais do que tudo, a compra de consciências, a compra do voto. As ditas “Ligas Camponesas” eram as invasões de terras de hoje, com a distribuição de terras entre a massa de manobra (MST), famigerado procedimento dito social, com 98% de fracasso. Inclusive, nas forças armadas era previsto a legalização da insubordinação. Que fique registrado que as minorias apeadas do poder, se insurgiram e buscavam deflagrar guerrilhas. A presidente se diz, pejorativamente, “guerrilheira”, onde assaltavam bancos para financiar a insurreição. Na época não havia essa corrupção desenfreada, não havia “inchaço” da máquina pública, muito menos malversação de dinheiros públicos. Hoje, provando que a lição de casa não foi feita, pratica-se “corrupção” em nome da “democracia”.
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